nas suas obras a relação entre poder, comportamento, emoção e educação, abarcando conhecimento sociológico, psicológico, antropológico e histórico.

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No primeiro capítulo, Adrian Jitschin apresenta o artigo “A teoria do processo civilizatório de Norbert Elias e sua expansão”, traz importante contribuição aos estudiosos da teoria de Elias, bem como os que estão por vir, quanto à sua vida de superação, o legado de sua obra e sua posição, no mapa da sociologia internacional.

Já o capítulo II, com o tema “Amazônia Natureza e natureza humana na perspectiva figuracional” traz o texto de Nico Wilterdink, o qual sustenta suas afirmações nos pressupostos teóricos de Norbert Elias e Johan Goudsblom, em que traz reflexões sobre tendências de longo prazo na história da humanidade.

Para o capítulo III, “Arqueologia, sociedades complexas e processo civilizador na Amazônia” traz a pesquisa de Anna C. Roosevelt “As civilizações antigas na Amazônia continuam hoje”, que sustenta a ideia de que a Amazônia foi considerada por muito tempo um local inóspito para a ocupação humana na pré-história, por conta do calor, chuva, solos pobres, vegetação, e fauna dispersa.

No capítulo IV, com o tema “Aquecimento Global”, apresenta o artigo “Um clima de (de-)civilização? O aquecimento global e a tríade dos controles básicos”, de Bernd Sommer, que faz reflexões sobre a relação entre os processos civilizatórios e a atual crise climática, tendo como critério basilar a “tríade dos controles básicos”, de Norbert Elias.

O capítulo V, “Contribuição e impactos dos missionários no modus vivendi dos grupos autóctones da Amazônia, com atenção ao Rio Negro e outras regiões” apresenta a pesquisa de   Justino Sarmento Rezende, que traz no seu manuscrito “Indígenas, sempre indígenas”, a discussão sobre as contribuições e impactos da intervenção missionária no Modus Vivendi dos grupos autóctones de São Gabriel da Cachoeira.

O sexto capítulo, “Educação e processo civilizador ocidental” apresenta o texto “Educação e processos civilizadores: territórios em disputa”, de Magda Sarat, a qual sustenta as afirmações pelo viés eliasiano, caminha suas reflexões por dois momentos: “os territórios que disputamos como pesquisadoras da infância e educação infantil, na educação sul-mato-grossense” e “os desafios enfrentados na educação infantil, a partir das temáticas que nos aproximam dos contextos amazônicos”.

E, finalmente, o sétimo capítulo, “Figuração no Rio Içana (terra indígena Alto Rio Negro)” traz o artigo “Figuração entre os koripako do alto rio Içana”, de Esly Camico Mandu e Gláucio Campos analisam a dinâmica da relação de poder entre as lideranças locais, agentes de modernização e membros comunitários da aldeia indígena de São Joaquim Alto Rio Içana, do município de São Gabriel da Cachoeira/ AM.

Sobre o organizador

Possui graduação em Educação Física pela Universidade Federal do Amazonas (1986), mestrado e doutorado em Educação Física pela Universidade Estadual de Campinas (2008). Professor da Faculdade de Educação Física e Fisioterapia da Universidade Federal do Amazonas. Professor do Programa de Pós-Graduação Sociedade e Cultura na Amazônia; Orientador de mestrado e doutorado.

Experiência nos temas: adaptação e inventos para pessoas com deficiência; adaptação humana ao clima quente e úmido em comunidades amazônicas. Pesquisa atividades socioculturais em comunidades amazônicas/ ribeirinhas: extrativismo animal (caça, pesca) e vegetal, cultivo da terra e criação de animais; lazer e meio ambiente em comunidades ribeirinhas; relação homem e ambiente amazônico.

Estuda a Teoria de Norbert Elias: Processos Civilizadores, poder, figuração, individualização no processo social, diferenciação social, processo social.